Como a anestesia age no nosso corpo?
Nossos nervos são como fios que temos espalhados pelo corpo. Quando sentimos dor, é sinal que algo está errado em alguma parte do corpo. E esse sinal segue da parte dolorida (dente com cárie, ferida, etc…) até o cérebro viajando por nervos. Os neurônios em sequência são as células encarregas de formar nossos nervos.
Dentro no neurônio é eletricamente
negativo e o ambiente em volta dele é positivo. Quando ferimos uma parte
do corpo, o neurônio mais próximo do local abre na sua membrana os
chamados canais de sódio, que permitem a entrada de íons de sódio. Como
esses íons são positivos, o interior da célula vai perdendo seu estado
negativo.
Para voltar ao normal, o neurônio abre
seus canais de potássio para a saída de íons de potássio (positivos) da
célula. Essa sequência de entra-e-sai vira uma reação em cadeia, que vai
passando de um neurônio para outro até chegar ao cérebro. Lá, essa
sequência de alterações na carga dos neurônios é “traduzida” como um
sinal de dor.
Quando usamos anestésicos, como no
dentista, eles interrompem o mecanismo de transmissão do sinal da dor. O
dentista aplica o anestésico na região onde o dente problemático está.
Esses anestésicos, têm, geralmente, substâncias como a lidocaína e a
bupivacaína, que reagem quimicamente com os neurônios da região
machucada, impedindo a abertura dos canais de sódio. Assim, o processo
de transmissão da dor é interrompido logo de cara.
Na verdade a região anestesiada não fica “dura” como parece. Essa sensação é devido a falta de sensibilidade no local.
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