Observe como o sentido do poema de Arnaldo Antunes baseia-se nas noções matemáticas de metade e de dobro.
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M E T
A D E
D O
D O
B
R O
D E
S I
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Arnaldo Antunes. Palavra desordem. São Paulo, 2002
Responda:
1. Qual é o resultado de "metade do dobro"?
2. Selecione a frase que indica o sentido mais provável, no poema, da expressão "a metade do dobro de si".
a) Um ser sempre pensa ser mais do que é.
b) Um ser só pode ser igual a si mesmo: nada menos, nada mais.
c) O ser humano é incompreensível porque propões raciocínios absurdos.
3. É possível estabelecer um paralelo entre o sentido das palavras e a apresentação visual do poema?
Justifique sua resposta.
4. Leia o trecho.
Um carro é uma segunda família. Uma piscina é uma segunda família. Uma doença ruim é uma
segunda família. Uma casa na praia é uma segunda família. Um sítio é uma segunda família. Um vício
é uma segunda família. Uma habilidade é uma segunda família. Um helicóptero é uma segunda família
Um barco é uma segunda família. Um fílho perdido é uma segunda família. [...]
Fernando Bonassi. 100 histórias colhidas na rua. Scritta, 1996, p.40.
a) Comente o emprego dos artigos no texto, tendo em vista que o autor parece apresentar verdades atemporais (o que transita no tempo sem necessariamente pertencer ao passado, futuro ou presente).
b) O autor parte de uma frase feita ("Um carro é uma segunda família.") e constrói variações, insistindo
na mesma ideia. A expressão "uma segunda família" significa:
( ) uma válvula de escape.
( ) um encargo que exige sacrifícios.
( ) um acréscimo de bens.
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