Em 15 de novembro de 1889 foi proclamada a república do Brasil.
Na época, o país era governado por D. Pedro II e passava por grandes problemas, em razão da abolição da escravidão, em 1888.
Como
os negros não trabalhavam mais nas lavouras, os imigrantes começaram a
ocupar seus lugares, plantando e colhendo, mas cobravam pelos trabalhos
realizados, o que gerou insatisfação nos proprietários de terras.
As
perdas também foram grandes para os coronéis, pois haviam gasto uma
enorme quantidade de dinheiro, investindo nos escravos e o governo, após
a abolição, não pagou nenhuma indenização aos mesmos.
A
guerra do Paraguai (1864 a 1870) também ajudou na luta contra o regime
monárquico no Brasil. Soldados brasileiros se aliaram aos exércitos do
Uruguai e da Argentina, recebendo orientações para implantarem a
república no Brasil.
Os
movimentos republicanos também já aconteciam no país, a imprensa trazia
politização à população civil, para lutarem pela libertação do país dos
domínios de Portugal. Com isso, vários partidos teriam sido criados,
desde 1870.
A Igreja
também teve sua participação para que a república do Brasil fosse
proclamada. Dois bispos foram nomeados para acatarem as ordens de D.
Pedro II, tornando-se seus subordinados, mas não aceitaram tais
imposições. Com isso, foram punidos com pena de prisão, levando a igreja
a ir contra o governo.
Com
as tensões aquecendo o mandato de D. Pedro II, o mesmo dirigiu-se com
sua família para a cidade de Petrópolis, também no estado do Rio de
Janeiro.
Porém seu
afastamento não foi nada favorável, fez com que fosse posto em prática
um golpe militar, onde o Marechal Deodoro da Fonseca conspirava para a
derrubada de D. Pedro II.
Boatos
de que os responsáveis pelo plano seriam presos, fizeram com que a
armada acontecesse, recebendo o apoio de mais de seiscentos soldados.
No
dia 15 de novembro de 1889, ao passar pela Praça da Aclamação, o
Marechal, com espada em punho, declarou que a partir daquela data o país
seria uma república.
Dom
Pedro II recebeu a notícia de que seu governo havia sido derrubado e um
decreto o expulsava do país, juntamente com sua família. Dias depois,
voltaram a Portugal.
Para
governar o Brasil República, os responsáveis pela conspiração montaram
um governo provisório, mas o Marechal Deodoro da Fonseca permaneceu como
presidente do país. Rui Barbosa, Benjamin Constant, Campos Sales e
outros, foram escolhidos para formar os ministérios.
Por Jussara de BarrosGraduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola.
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